sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Exausta

Até a alma. 

Cansada de ser o Atlas. 

O que eu fiz? 

Não sou Jesus, não, óbvio, mas aquela frase dele me cai bem: "As aves do céu tem ninhos, as raposas tem covis, mas não tenho onde descansar a cabeça". 
Nem o coração, Jesus. Nem. 

 Queria alguém que segurasse a minha onda também. Ou ao menos, por uns dias, não segurar as dos outros. 

Tô cansada dessas ondas dos outros quebrando nos corais das minhas costas. 
Não resolvo nada meu, tudo parado, tudo torto, tudo pendente, pela metade. 
Pra botar pra andar a carroça alheia, a minha tá no prego. 

 Quero ir embora pra um lugar onde ninguém criasse vínculos. K-pax, pode ser?

Reinícios...

Tenho que resignar-me: Sou dada a reinícios e ponto. 
E, por conseguinte, sou dada a desistências. Desisto quando aparenta piorar. 

Quando ameaça chover, mesmo que não caia uma gota. Desisto. E reinicio. 

E me eis aqui em outro reinício. De ano, de pensamentos, de pessoas. 
Preciso reciclar meus arredores. 

Estou cavando meus próprios arrependimentos esses dias. Fazendo o que não devo (e sabendo que não devo) e certa de que terei que me dar ao trabalho de me arrepender em breve e, ainda mais: correr atrás do prejuízo. 

E essa sou eu, tenho que me confessar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz Ano Novo.

Primeiro dia de 2013 e eu me sinto completamente perdida. 
Tão perdida que preciso escrever pra tentar desafogar um pouco o coração, que tá sufocado. 
Tô com medo, medo de tudo. 
Me sentindo culpada, ansiosa e perdida por todos os motivos do mundo e mais alguns. 
Preciso voltar ao CE com urgência. 
Queria ter ido ontem, mas como não fui, não posso chorar o leite derramado. 
O passado só volta se for pra assombrar. 
Pra corrigir, nunca vi. 
 Enfim... Olhando pra frente. 
Gastei TANTO esses últimos dois meses, que me dói só de pensar. 
Por mais louco que se poderia parecer, não é. 
Mas não vou explicitar as causas. 
Vai que alguém lê?! 
 Sei que a instabilidade me ronda, sobretudo a profissional. 
Fico construindo castelinhos de areia e... thibum, lá vem a onda e derruba.
E lá vou eu tentando reconstruir; calma, resignada, chorando no banheiro, esperneando de noite e sorrindo de dia. 
Não pra parecer nada, porque sou eu mesma. 
Meus temores são meus, sou ciumenta deles, divido com poucos. 
 Além disso tem a chegada do Vinícius que me deixa ansiosa e nervosa pelo advir. 
Mas espero, de braços e coração abertos, dar a ele e a mim uma chance de sermos felizes.
Enfim... Aí vem o ENEM, o recomeço da faculdade, a dúvida sobre psicologia (na verdade, não é dúvida. É a vontade de fazer as duas coisas). 
É uma coisa sobre a qual penso. 
Eu acho que ajudaria muita gente, mas precisaria retomar o espiritismo com dedicação. 
Porque sei que só teria condições de estabilizar isso dessa forma. 
 Tudo dando voltas e eu não resolvo nada! 
 Relacionamento, saúde, trabalho, faculdade. 
 A única coisa boa que posso tirar disso é: Enfim, tô na minha casa. 
Deus sabe o quanto me sinto bem quando chego lá. :)